sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

E o tal sentido da vida?


O sentido da vida é o que nos move, que nos orienta, nos motiva e dá significado para a nossa vida.

Seja um trabalho, um relacionamento, uma crença religiosa, uma causa política, um filho, os pais, amigos, uma escolha estética, ou qualquer outra atividade que haja um envolvimento pessoal direto. Pode ser algo que dure pouco tempo ou algo que nos acompanhe por grande parte de nossa vida.

Muitos associam o sentido da vida ao trabalho, por ocupar muito tempo de nossa vida, porém não é só ele que nos dá orientação, valores e significados, há também outras atividades que acontecem em conjunto...

Nos focamos em diversos sentidos simultaneamente, onde todos dão significados e orientam nosso modo de ser. Alguns podem adquirir maior importância ou destaque que outros em nossa vida.

Por exemplo, podemos nos envolver num trabalho e também numa crença religiosa, onde ambos assumem importância. Podemos também nos envolver num trabalho, num relacionamento e numa causa política, porém o relacionamento pode assumir maior destaque.

Cada sentido que experimentamos envolve sentimentos, expectativas e valores, dando cor e forma ao nosso modo de viver, sustentando a nossa existência num plexo de significados e valores vivenciados e compartilhados com outras pessoas.

Quando uma pessoa perde um dos sentidos, seja com a saída de um trabalho, o rompimento de um relacionamento ou um filho que sai de casa, surge a sensação do vazio, de uma falta, de algo que estava sendo preenchido e não existe mais. É como perder uma parte de si mesmo.

Esse momento pode ser muito sofrido, tenso e difícil de lidar, nos deixando angustiados, ansiosos e desesperados. O desespero é justamente resultado da perda de atividades que nos envolvemos, de referências, de algo que nos oriente e dê significado para a nossa existência.

Quando isso acontece, é tempo de rever a nossa própria vida, reavaliar nossas experiências e buscar ou criar novos sentidos e significados. Para isso, é preciso entender que a vida muda e que a gente muda, que as coisas passam e que nós também precisamos seguir, ao invés de paralisar.

A falta de sentido nos solicita uma ação, uma escolha. Podemos escolher ou criar novos caminhos, para os quais vamos nos dedicar pelos próximos dias, meses ou anos de nossa vida. Não há caminhos melhores ou piores, mas diferentes sentidos que podemos escolher e nos engajar!

Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.”
(Jean-Paul Sartre)



Autor: Bruno Carrasco
Bruno Carrasco Psicoterapeuta existencial que valoriza cada pessoa em seu modo de ser singular, promovendo o autoconhecimento e autonomia para lidar com as dificuldades que atravessa, ampliando as possibilidades de ser e escolher sua vida.

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