quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quem me conhece?


Ninguém me conhece bem, nem eu mesmo. Quando uma pessoa faz um comentário sobre mim, não significa que sou o que ela diz, mas o que ela interpreta do que observou de mim.

Cada pessoa que encontramos cria para si mesma imagens com partes do que percebe de nós. Com um pouco do que mostramos e um pouco do que interpretam de acordo com suas impressões pessoais, seus valores e concepções, seus julgamentos e expectativas sobre nós.

Interpretamos o que percebemos por meio do que temos por experiência e de como somos. A compreensão que temos do que observamos costuma ter relação com nossas experiências, conhecimentos, expectativas e sensações.

Por vezes pensamos que os outros são como nós ou como pessoas que já convivemos, porém cada pessoa é única.

Quando o outro nos observa, ele nos interpreta de acordo com seus valores, suas experiências, expectativas e conhecimentos.

A visão que o outro tem sobre nós é dele e não nossa, pode ter mais relação com o que ele pensa sobre o que somos do que com o que nós somos. Quando alguém nos diz como somos, está comunicando sua visão particular sobre a interpretação que fez sobre nós.

Do mesmo modo, a visão que temos sobre o outro também pode estar relacionada com o que somos ou com o que esperamos do outro.

O modo como cada pessoa vê a outra está muitas vezes mais relacionado com a pessoa que observa do que com a que é observada.

"Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos."
(Anaïs Nin)



Autor: Bruno Carrasco
Bruno Carrasco Psicoterapeuta existencial que valoriza cada pessoa em seu modo de ser singular, promovendo o autoconhecimento e autonomia para lidar com as dificuldades que atravessa, ampliando as possibilidades de ser e escolher sua vida.

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