domingo, 8 de maio de 2016

A saúde psíquica


Em nossa vida, aprendemos socialmente o que é saudável por ideias do que é certo e do que é errado, do que faz bem e do que não faz. Porém, a sensação saúde psíquica não é um modelo igual qualquer pessoa.

Na prática, o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra, pois sentimos e interpretamos o que vivenciamos de diferentes maneiras.

Cada pessoa experimenta e desenvolve maneiras de ser que a fazem sentir bem. É por meio da compreensão do que nos faz bem e do que não nos faz bem que podemos fazer escolhas saudáveis.

O encontro do que é saudável para si está além de ideais de como devemos ser, ou de conceitos de certo ou errado, é algo mais amplo, depende do encontro com nós mesmos, do desenvolvimento de nossa autenticidade, reconhecendo as particularidades que constituem o que somos.

Nossa liberdade de ser está intimamente ligada a responsabilidade com nós mesmos, com as pessoas que convivemos e com os espaços que transitamos. A maneira que somos nos afeta e afeta nosso entorno, portanto nos tornamos responsáveis pelas escolhas que fazemos.

Quando encaramos a vida como uma possibilidade de experimentar, nos percebemos num constante processo de desenvolvimento, ampliando nossos caminhos no sentido de nosso desenvolvimento pessoal e do que é saudável para nós mesmos.

Neste sentido, uma terapia não deve apontar o que como temos de fazer para resolver nossas dificuldades pessoais, mas um processo de compreender o que sentimos e como sentimos, buscando estimular o desenvolvimento que cada pessoa valorizando o que sente e deseja para si.


Autor: Bruno Carrasco
Bruno Carrasco Psicoterapeuta existencial que valoriza cada pessoa em seu modo de ser singular, promovendo o autoconhecimento e autonomia para lidar com as dificuldades que atravessa, ampliando as possibilidades de ser e escolher sua vida.

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